segunda-feira, 14 de outubro de 2013

O PODER CURATIVO DO AMOR

Quando dizemos: «Eu penso isto...», «Eu penso aquilo...», «Eu tenho ressentimento disto...», ou «Eu não gosto disto...», que «Eu» está a falar? Não há um «Eu» diferente a pronunciar-se em cada um dos momentos? Cada «Eu» é completamente diferente. Um «Eu» em nós critica num determinado momento, poucos minutos depois um outro «Eu» expressa-se com ternura. Atentemos para isto e aprendamos acerca dos nossos diferentes «Eu», e aprendamos dentro de nós próprios que determinados «Eu» nunca devem dominar, controlar ou dirigir os nossos pensamentos.
Atentemos bem para os «Eu» com os quais estamos unidos. Com que tipo de pessoas nos associamos? Estou a referir-me às pessoas que moram na nossa mente. Lembremo-nos de que a nossa mente é uma cidade; pensamentos, ideias, opiniões, sentimentos, sensações e crenças, todas moram lá. Alguns dos lugares da nossa mente são barracas e ruas perigosas; contudo, Jesus (o nosso anseio) está sempre a caminhar pelas ruas da nossa mente sob a forma do nosso ideal, meta  e objectivo na vida.
Um dos significados de Jesus é o anseio de todos nós; porque o nosso desejo, quando realizado é que nos salva. As nossas tentativas e os nossos objetivos na vida estão agora a acenar para nós; avancemos na sua direção. Concedamos a nossa atenção ao nosso anseio; por outras palavras, tomemos por ele um vivo interesse. Desçamos as ruas do amor, da paz, alegria e boa vontade da nossa mente; encontraremos pessoas maravilhosas pelo caminho. Encontraremos ruas lindamente iluminadas e cidadãos maravilhosos nas melhores ruas da nossa mente.
Nunca permitamos que a nossa casa, que é a mente, esteja cheia de criados que não podemos ter sob controlo. Quando éramos novos, fomos ensinados a não privar com a aquilo a que as nossas mães chamavam «más companhias». Agora, quando começamos a despertar para os nossos poderes interiores, devemos fazer questão especial de não andar com os «Eu» errados (pensamentos) no nosso íntimo.
Todas as vezes que sentirmos tendência a ficar zangados, recriminadores, deprimidos ou irritados, pensemos em Deus e no Céu, e interroguemo-nos: «Como será a vida em Deus e no Céu?»
Lá está a resposta para nos convertermos num novo homem. Eis como nos tornamos espiritualmente renascidos ou passamos pelo que é denominado o segundo nascimento. (O segundo nascimento é a disciplina interna e o entendimento espiritual.)
Autor: Joseph Murphy





sábado, 12 de outubro de 2013

RENDIMENTO NO TRABALHO

Depois do dever bem cumprido, o laser assume a função de um novo dever.
Digno é o trabalhador do seu salário.
A paz é moeda do trabalho.
A alegria é mensagem da vida.
Trabalha melhor aquele que ama o serviço.
Por isso, a diversão que recompõe a alma e o repouso que refaz o corpo são imposições naturais após as fadigas dos deveres.
Lazer, no entanto, não pode ser entendido como aplicação indébita do tempo na corrente da futilidade.
Mudança de tarefa motiva espairecimento.
Modificação de hábito expressa renovação de movimentos.
A luta, em qualquer lugar, é clima evolutivo como a luz, em toda a parte, é benção da Divina Bondade. 
A flor do trabalho pode ser chamada esperança e o fruto pode ser denominado felicidade.
Não se esfalfe hoje no serviço.
Os séculos são patrimónios dos segundos.
Não se inutilize na paralisia.
A face das rochas enfrenta os milénios.
Com Jesus, aprenda a respeitar o tempo e a valorizar a hora.
O dia convida à realização, enquanto o sol propícia luz, e a noite lhe inspira a mentalização do programa para o dia seguinte, ensejando-lhe o justo descanso.
Observe que o ódio cresce aumentando a correnteza dos crimes.
A indolência convida os corações dilatando as redes do amofinamento.
A imprevidência amplia as possibilidades da desgraça e o cansaço vence o mundo.
Movimente-se no dever e refaça-se no lazer, renovando-se nas tarefas do amor sob a égide do Administrador Compassivo do Mundo, para o rendimento do seu trabalho, compreendendo que "o repouso serve para a reparação das forças do corpo e também é necessário para dar um pouco mais de liberdade à inteligência, a fim de que se eleve da matéria", conforme recomendaram a Allan Kardec os Mensageiros da Verdade.
Retirado do livro - Legado Kardequiano

domingo, 6 de outubro de 2013

APERFEIÇOAR A ESSÊNCIA DO QUE SOMOS

Considerando que estamos em constante movimento, os nossos estados de alma, alteram-se várias vezes ao dia, seja com uma alegria seja com um aborrecimento. Ora, o que interessa aqui, é alteração do estado para estado de aborrecimento. Sabemos que várias pessoas têm só por finalidade esse tipo de atitude diária perante os outros. Tentam levar as pessoas a cometer erros, ou até injustiças, com os próprios ou com terceiros intervenientes. Como sabemos, as pessoas com essas características são pessoas vazias, ocas, inoportunas e não menos inócuas. Fazem-no premeditadamente e intencionalmente, mas são necessárias à nossa mudança e ao nosso crescimento. Só temos que agradecer por fazerem parte das nossas vidas. Podemos considerá-las inócuas, se quisermos. Pois só podem fazer mal a elas próprias. São ignorantes. Não sabem ainda, que a lei da vida as vai ensinar, mais cedo ou mais tarde, através do verdadeiro caminho. O caminho da paz interior, do equilíbrio, da generosidade, do perdão, da gratidão. Vivem o presente nas amarras do passado. Não se conhecem, lamentavelmente. São pessoas mal resolvidas. Ainda não conseguem ver para além da dor e do sofrimento, nem estão interessadas! Pois se pensam que têm razão!! Para quê mudar?  Mudem vocês!!
A mesquinhez é tão grande que pensam que são o centro do universo. Coitadas, como estão tão enganadas.
É como se tivéssemos um espelho à nossa frente. Tudo o que esse espelho reflete é tudo aquilo que transparecemos. Se estás bem, só podes transparecer e transmitir o bem. Para isso tens que estar atenta aos teus pensamentos, e não dar a tua força a quem te quer menos bem. Dá-lhe a oportunidade de aprender com o teu exemplo, sempre fundamentado na verdade divina.
Não deites tudo a perder. Essa paz que com tanto esforço e disciplina, te custou a arrecadar. Não deites tudo a perder... por estranho que te tentem deitar a baixo. Recorda, são pedras no teu caminho que podes perfeitamente desviar e seguir em frente. Amanhã, é um novo dia. Quem sabe, não vão necessitar da tua ajuda! E, tranquilamente ajudarás, sem qualquer tipo de desdém. Porque sabes que te estás a ajudar a ti próprio.
Tranquilidade, sempre.
Desculpa, perdoa-me, obrigada, amo-te, pois em algum momento nas nossas vidas, contribuímos para que tais situações acontecessem. Temos que limpar.
"Cada dia que passa estou melhor, em todos os aspetos da minha vida

terça-feira, 1 de outubro de 2013

RENOVAÇÃO DE CONTEÚDOS

Tu aprendes.
Aprendes quando te enganam e mentem. Mas pensando bem, não devíamos ficar aborrecidos! Tirando o lapso de tempo que demoramos a assimilar tal ação, pensamos: Preferes que te enganem e te mintam? Repensando, devemos ficar agradecidos profundamente,  porque ficaste a conhecer melhor quem te mentiu. Já viste que privilégio! Tantas pessoas que andam por aí e fazem exatamente o mesmo, e tu, desconhecendo, se possível for até as veneras? É irónico. Parece que gostamos de ser enganados, isto é, afinal gostamos que nos mintam. Seja porque é politicamente correto, para não ofender, ou para magoar, ou até por hábito, ou para esconder as nossas fraquezas, usamos com a maior naturalidade do mundo, a mentira.
Tu aprendes.
Aprendes quando tens vontade de responder a ofensas verbais gratuitas, e no entanto, silencias. Não por covardia, mas porque é mais fácil cómodo e até oportuno ficar em silêncio. Voltamos ao politicamente correto. Em determinadas situações o silêncio é ouro. O silêncio também é resposta. E lá no teu íntimo sabes que tens razão. Somos todos companheiros da caminhada terrena. Em patamares diferentes, é verdade, mas precisamos todos uns dos outros, para crescermos. Somos degraus.
Tu aprendes.
Aprendes quando a dor da distância te deprime. O medo de perder te aperta o coração. A frustração e angústia te dominam. 
Aprendes que a distância afinal não existe. As escolhas foram feitas.  E quem ama está sempre presente. Nada muda. A liberdade que se recebe perante esta verdade é quase tudo. Quem tem medo, só pode estar inseguro. A insegurança paralisa. E crescemos.
Aprendemos que é tão bom vivermos connosco mesmo, com os nossos pensamentos e emoções. Simplesmente ninguém pode tirar. 
Preocupar porquê? Tudo passa...
A união do pensamento, a sintonia "cósmica" da energia envolvente em tudo que amamos, ninguém, mesmo ninguém, pode tirar. É só nosso.
Nada lamentes. Apaga o que te faz sofrer. Não merece a pena. A vida não passa de experiências. E cada dia que passa estás melhor e gostas mais de ti.
Olha para o lado, o que vês?
Conhece-te e dá-te e conhecer. Melhora sempre. Toma consciência do que queres para a tua vida. Tu mereces.
Finalmente, aprendes que quando amas alguém, queres a sua felicidade, não importa com quem ou como, dás-lhe liberdade, e tu és livre.
Tudo de bom. De coração. 

domingo, 22 de setembro de 2013

ESCUTA O TEU CORAÇÂO


Na dúvida, escuta o teu coração. Ele tem sempre razão.
Todos nós somos energia, e a energia gera ação e está em movimento constante. Seja movimento físico ou mental. Mesmo os corpos inertes são possuidores de energia. Todos os seres são envoltos num fluído cósmico, ou como alguns dizem, fluído vital, ou substância energética, maleável, subtil, que não tem peso, mas é manipulável.
Depois desta pequena introdução, pudemos perfeitamente averiguar que os nossos pensamentos são manipuláveis, uma vez que o fluído vital que os envolve, enquanto seres universais que somos, têm essa capacidade, face à sensibilidade que possuímos. Uns mais que outros. 
No geral, pedimos uma opinião sobre determinado assunto, ouvimos a outra parte e pensamos, tiramos as nossas próprias conclusões. Muitas vezes não é bastante. A dúvida não foi suficientemente clarificada. E questionamos mais interiormente. Como somos seres pensantes, pesamos primeiramente o carater da pessoa. É ou não fiável? Quer ajudar ou quer usar-nos? Sim, porque todos usamos todos, e somos usados por todos, consciente ou inconscientemente. Faz parte. Nada de hipocrisias. A questão é saber ser assertivo. A partilha é necessária, a troca de ideias é fundamental. Só assim crescemos.
Devemos respirar convenientemente. Acalmar a mente. Invocar o universo e agradecer. Agradecer pela luz, pela paz, pela harmonia, por tudo de bom que existe na nossa vida, plenamente. E dizer: eu estou aberto e recetivo a tudo de bom" e ficar atento. A resposta surtirá, assim, do nada, ou talvez não, se calhar é preciso amadurecer a ideia para ficar mais consistente  mas virá na hora certa. Só numa dimensão mais subtil tal pureza de contacto é possível.
Nada receies. Se estás bem, se não magoas ninguém, mantem-te calmo e sereno. 
A luz divina não desampara ninguém.